Saúde – Repasse Municipal , possibilitará manutenção de atendimentos de emergência e sobreaviso obstétrico
Em 09 de agosto, a Câmara Municipal de Vereadores de São Joaquim, realizou sessão extraordinária para votação em regime de urgência do projeto de lei 33/2017 do Executivo Municipal que trata do repasse para o Hospital Sagrado Coração de Jesus de São Joaquim, celebrando “termo de colaboração” com a Associação Beneficente Bento Cavalheiro, realizado nas formas da lei 13.019.
O objetivo é para a custear a emergência e também a implantação do sobreaviso obstétrico no município, que auxiliará para que as gestantes possam ter os bebês. Lembrando que somente serão deslocados ao município de Lages, gestantes que apresentam alto risco.
O repasse será retroativo ao mês de julho e todos os meses será destinado o valor de R$ 118 mil, sendo utilizado no pagamento de médicos da emergência, assim como os profissionais obstétricos. “Lembramos que o médico não ficará no plantão, mas sim de sobreaviso. Ou seja, os profissionais da enfermagem obstétrica realizam a triagem e verificam a necessidade de chamar o profissional médico”, salienta Teresinha Godoy Vieira, secretária municipal de saúde.
Com o repasse desse valor, as gestantes que optarem pelo nascimento em São Joaquim, serão atendidas pelo SUS, não necessitando ter custos adicionais para os nascimentos. De acordo com a secretária, os médicos que estarão responsáveis pelo sobreaviso são os profissionais Frederico Mendes Vieira e Leonardo José Bathke. Sobre a escala de trabalho dos mesmos, a responsabilidade será da gestão do hospital. “Estaremos contribuindo financeiramente e também atuaremos na fiscalização do trabalho e atendimento realizado pelos profissionais”, relata a secretária.
O prefeito de São Joaquim, Giovani Nunes, salienta que possibilitar às gestantes atendimento em São Joaquim, é um compromisso importante assumido em respeito às famílias joaquinenses. “As gestantes que são acompanhadas nos postinhos e na unidade central poderão ter suas cesáreas ou partos também pelo SUS. Essa é uma preocupação que sempre tivemos de oportunizar condições dos nascimentos acontecerem no município. Afinal, não podemos ficar na insegurança em relação a ter ou não, nossos filhos em São Joaquim”, comenta.