Ministério do Turismo divulga destinos indutores do desenvolvimento turístico regional
O crescimento do turismo brasileiro depende de ações que priorizem destinos capazes de promover o desenvolvimento de uma determinada região. É isso que a ministra do Turismo, Marta Suplicy, anunciou na sexta feira, dia 31 de Agosto, no Rio de Janeiro, para governadores, prefeitos, secretários de Turismo e integrantes do Conselho Nacional do Turismo (CNT) ao divulgar os 65 destinos indutores do turismo regional. "O Programa de Regionalização do Turismo analisou 87 roteiros que os estados e o Distrito Federal consideraram em estágio avançado de organização. Agora, vamos priorizar 65 destinos que serão trabalhados para alcançar a meta do Plano Nacional do Turismo (PNT) de padrão de qualidade internacional. Todas as unidades da federação serão contempladas", disse Marta. São Joaquim na Serra Catarinense foi um dos três destinos escolhidos em Santa Catarina. Segundo o Prefeito Municipal de São Joaquim Newton Stélio Fontanela, um dos fatores que contribuíram para que a cidade fosse escolhida, foi o adiantado processo de saneamento básico que vem sendo implantando na cidade.
O que o MTur, por meio do Programa de Regionalização, propõe é que esses destinos sejam prioridade para receber investimentos técnicos e financeiros. Além disso, eles serão foco de articulações e busca de parcerias com outros ministérios e instituições. "Os destinos indutores terão a responsabilidade de propagar o desenvolvimento nos roteiros e nas regiões turísticas das quais fazem parte", disse o secretário de Políticas MTur e responsável pelo Programa de Regionalização, Airton Pereira.
Durante o lançamento dos destinos, a ministra Marta Suplicy vai assinar um convênio de R$ 1 milhão com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaboração de metodologia capaz de mensurar o nível de competitividade dos 65 destinos indutores. "Para elevar a qualidade desses destinos é preciso conhecer o nível de competitividade de cada um deles. A partir daí, poderemos traçar um plano de ação para atuar de maneira mais objetiva e, conseqüentemente, definir o padrão de qualidade ideal para atender o turista", explicou a ministra.
A seleção dos 65 destinos seguiu critérios técnicos, mas também considerou que todas as Unidades da Federação e suas capitais deveriam ser contempladas. Além disso, um único estado poderia ter no mínimo um e no máximo cinco destinos. "Para ser considerado um destino indutor, o município deve possuir infra-estrutura básica e turística, ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos", observou o secretário Airton.
Gestão descentralizada do turismo – O Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil já investiu, de 2004 a 2007, R$ 56 milhões na gestão das regiões turísticas. A regionalização apresentou ao país uma nova perspectiva para o turismo brasileiro por meio da gestão participativa dos envolvidos no processo de estruturação, promoção e comercialização de roteiros turísticos. Um dos objetivos do programa é a desconcentração da oferta turística brasileira, localizada predominantemente no litoral, promovendo a interiorização da atividade e a inclusão de novos destinos nos roteiros já comercializados.