SESC e Prefeitura realizam ação para Haitianos que residem em São Joaquim
Aconteceu no Domingo (16), no auditório do SESC em São Joaquim, uma ação social junto aos Haitianos que estão morando no município.
O número de Haitianos em Santa Catarina não para de crescer. Apesar de não haver uma estatística oficial dos órgãos federais, os imigrantes que fogem da miséria do Haiti podem ser vistos com mais frequência na cidade, pois procuram no Brasil mais oportunidades de trabalho e qualidade de vida.
Segundo a assistente social da Prefeitura de São Joaquim, Lusiane Zandonadi Nunes, o executivo está de parceiro do SESC de São Joaquim, onde um trabalho de cadastro dos imigrantes foi realizado para que possa ser realizado ações de inclusão social junto a essas pessoas. “A ideia é conhecer e nos aproximar dessas pessoas, fortalecer esse vínculo, para que posteriormente sejam realizadas ações para incluir de fatos esses imigrantes na sociedade” explica Lusiane.
“Essa iniciativa tem também o caráter de divulgação e de informação aos imigrantes. O acesso aos programas sociais é um direito deles. Estamos fazendo uma ação de fortalecimento para essa população”, finaliza a assistente social Lusiane.
Na oportunidade, alguns imigrantes já foram encaminhados para serviços de saúde, assistência social e educação, bem como aos serviços bancários. A ação seguinte será a tabulação destes dados para elaborar estratégias voltadas a inclusão social, nas mais variadas formas.
No excutivo, as secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação, em uma grande parceria, fizeram trabalhos inclusivos com os Haitianos, além de cerificar como estava a saúde dos mesmos.
Para Jenevil Juin, de 29 anos, que é um dos Haitianos que moram no Brasil, sem os cadastros e os trabalhos sociais, dificulta o acesso em vários benefícios e até trabalho. “É difícil conseguir uma ocupação no meu país. A pessoa estuda, mas não consegue entrar no mercado de trabalho, lá também não temos serviço social, por causa da dificuldade, nos saímos de lá, aqui é melhor, com esse trabalho feito aqui, conseguimos trabalhar e estudar”, conta o jovem haitiano. Ele pretende se inscrever no Minha Casa, Minha Vida, mas usará a inscrição para usufruir de benefícios como isenção na inscrição de concursos públicos.
Uma das pessoas responsáveis pela reunião no município, foi Andrey da Rosa, professor de Educação Física e Coordenador no SESC, define a importância dessa ação de inclusão junto aos Haitianos. “É de extrema importância esse projeto, porque estamos ajudando essas pessoas e consequentemente os problemas sociais que teríamos futuramente, se não ajudamos a acessar os benefícios, eles teriam alguns problemas” frisa Andrey.